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MONIQUE BRITTO KNOX
(BRASIL – RIO DE JANEIRO)

 

Nasceu em 22 de abril de 1958 no Rio de Janeiro, filha de Ian Michael Knox, inglês, bancário e de Miridian Bugyja Britto Falci.
Historiadora, brasileira. Com seu véu literário  de seu avô, piauiense, Bygyja de Souza Britto, participou como poeta do Anuário de Poetas do Brasil, organizado por Aparicio Fernandes, RJ/1983.
Formou-se em Ciências Biológicas em 1982 e em 1983 veio para Brasília, tomando posse na FRDF e atuando como professora de Biologia; em 1990 começou a trabalhar como Bióloga na Zoonose, hoje Diretoria de Vigilância Ambiental do SES/DF. Trabalhou com atrópodes de importância médica do DF e em 1994 ingressou no mestrado em Ecologia da UnB com estudo de escorpiões no cerrado do DF.
Aposentada em 2022 estuda atualmente psicologia analítica e trabalha como voluntária na Comunhão Espírita de Brasília.
Em 1991 publicou se 1º Livro de poesias: Sigilis, Sibilos e Sussurros e em 1999 lançou o Corpo Absoluto, ambos publicados através do Consórcio Asefe/SEE. Este terceiro livro Mulher Mais Ainda, vem fechar mais um ciclo de sua caminhada. De trabalho, de família, de vida!
 


KNOX, Monique Britto.  Mulher, Mais AindaFoto da capa: Ione Couto.  Prefácio por Paulo P. Nascimento.  Brasília, DF:  Editora Art Letras, 2024.   79 p.   ISBN  978-85-89763-99-4   No. 10 045
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda; doação do amigo (livreiro) em Brasília, 2024.


A Sós

Amante amado,
Unindo-nos
Em nó.
Escuta meus olhos
E toma meu corpo
Sabendo-te
Entre nós.

Tu és somente
O outro
E o teu cheiro me cega
O perfume da tua boca
Me sorve.
E por inteiro,
Me sorve.

As vozes internas
Passeiam na alma aspirante.
Dois corpos
A sós.


Corpo Nu

Emoldurada no pavio aceso
Aidan retomo a caminhada...

Vestida de florim
Quero dançar comigo
Minha pele é macia
E deslizo nas marcas
No corpo

No querer o outro
Fora e dentro de mim
O suor
escorre pelos dois corpos.

E um rio se esvai
Enraízo minhas pernas
Buscando ar e terra
Fecunda ainda.

Fêmea que devora o macho
Depois de amar
No corpo que clama.


Gangorreando

A gangorra ora sobe
Peso das injúrias
Que culpa a todos

Ora desce
Com as esperanças
Do devir
Separadamente juntos.

No subir
e no descer
Perco ar
Ganho imagem  

Perco raiz
Ganho medo.     

Quando no horizonte
Os dois longínquos
Têm os pés na terra,
O vazio é eterno
Do tempo sem chão...

No País Das Maravilhas

Construo a mulher
Que não espera
Seduz com o olhar
Abre o corpo

Vem homem
Vem mulher.

O gozo é maior
Quando estou presente
E minha poção de rejeição
Vira pó.

Construo a mulher
Que não espera

O espelho de beleza
Esculpe em gotas
Delicadas de perfume

A força do sonho
que fecunda o chão.

Me penetra com força
Que te penetro também

Ser feliz
Eu me permito

Espelho das maravilhas
Gozo do tempo
De ser
Presente.

 

*
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Página publicada em outubro de 2024

 


 

 

 
 
 
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